UM CONSELHO
TUTELAR NÃO CARTORIAL
“Cartorial – adj.
Cartorário;
Cartorário: Sm. Lugar onde se
registram e guardam cartas ou documentos importantes, arquivo. 2- Repartição
onde funcionam os tabelionatos, os ofícios de notas, as escrivanias da justiça,
os registros públicos, e se mantêm os respectivos arquivos.”
É fundamental dizer
que instituição do Conselho Tutelar, segundo estabelece o ECA – Estatuto da
criança e do Adolescente, diferentemente do que preconizava o código de
menores, diz que seus membros devem escolhidos pelas comunidades que pertencem
geograficamente e que ao se constituírem, é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional,
encarregado pela sociedade de ZELAR pelo cumprimento dos direitos das crianças
e do adolescente, definidos no ECA. Atuará nas comunidades que fazem parte da
sua competência ,dessa forma interagindo com os pais ou responsáveis na
aplicação de medidas de proteção junto à família e a comunidade. Não executando
medidas cartorialmente, mas levando-se em conta as necessidades individuais e
coletivas, prevenindo os responsáveis de ações futuras de modo a construir uma
rede de atendimento as necessidades dos infantes e jovens em desenvolvimento. Extinguir
a velha política do “di menor”; herança do Códico de Menor: Leis 4513/64 e
6697/79 e consolidar a política do desenvolvimento integral, compreendendo as
situações novas, diferentes e peculiares de cada uma das nossas crianças e
adolescentes como cidadãos em pleno gozo do seu desenvolvimento.
O que vemos no
dia-a-dia como prática absurda é a política da garantia do soldo a qualquer
preço, diferenciado perante aos demais trabalhadores, sem preocupações com o
trabalho de qualidade das ações tutelares. Atitudes assim, contrárias ao
compromisso de crescimento e autonomia das comunidades mais carentes do nosso
bairro e no Brasil.
As atitudes cartoriais são lesivas as organizações sociais comunitárias,
não estabelecem autonomias para que se desenvolvam em ações socioculturais no
cotidiano de cada núcleo familiar. Estas atitudes em nada ajudam na construção
da cidadania coletivas dos indivíduos com dificuldades em compreender as
relações éticas da humanidade devido à precariedade e ausência de formação
intelectual.
A sociedade está
voltada para questões que a mídia burguesa convencionou elencar para vendas de
seus produtos, não interessando muito a que preço se pague por estas aberrações
expostas as nossas crianças e jovens, não há limite para veiculações que prejudiquem
o desenvolvimento dos mesmos. Também vemos no dia-a-dia, contrariedades com
relação as validades do ECA, sendo propagandeadas por instituições de educação
rechaçando as atribuições de competência do órgão tutelar. Há algumas
veiculações sendo realizadas nas madrugadas em canais aberto com pouca
assistência. Precisamos caminhar junto na busca de aplicação dos limites e
liberdades da nossa juventude coesos e conscientes nos confrontamos com nossas
incoerências com nossa gurizada que andam meio feito boneco sem cabeça; a deriva,
sem rumo certo.
Em síntese, a sociedade humana está tão mal e complicada com os delitos das
criaturas maldosas, tanto quanto as ausências e a silenciosa cumplicidade
das criaturas bondosas em decisões coletivas do bem comum! beleza,jan/2013
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