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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

AMEAÇA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

AGRESSÃO PÚBLICA
Compareci a Vila Castelo, Restinga, acesso, Cinco, esquina Acesso “C”, em 19/10/2011, conversei com algumas pessoas que participaram no dia de ontem na reunião do Fórum Regional de Segurança da Restinga acompanhado pela profª Orientadora Educacional, Cintia Moser da Escola Mun Fund. Mario Quintana, dessas Sr. Afonso e David sobre os fatos denunciados no último domingo e segunda-feira p.p de jovens agredidos por alguns policiais da Brigada Militar em ação premeditada pelos policiais agredindo moradora com arma de fogo. Além disso, tentei conversar com Sr. Paulo, pai de um dos jovens agredidos. O referido Senhor mostrou-se bastante agressivo, descontrolado (alcoolizado), No momento em que estava no local conversando com as pessoas daquela comunidade, apareceu no local a Rede Record- programa Balanço Geral que foi acionada por um dos familiares do jovem David. Fiz recomendações ao repórter da referida rede sobre fatos a serem divulgados nos MCS, podendo agravar e prejudicar as relações entre comunidade local e instituição policial. Na conversa com os jovens ficou claro que havia fatos velados com episódios envolvendo jovens em acontecimento do nosso bairro – Fica a pergunta como resolver situações agudas que vem acontecendo em nossas comunidades? O que é necessário para garantir acompanhamento efetivo do caso? Como qualificar a intervenção junto à comunidade? Porque os órgãos públicos que deveriam dar conta dessas tarefas se omitem do dever da função que exercem?
Ao Dirigir-me até a Escola Mario Quintana para conversar com a profª Orientadora e a Sra. Rose, mãe de aluna, mas não tive sucesso em encontrá-las. Aproveitei para conversar com alguns jovens que estava nas imediações dessas moradias e da escola, em função da presença da imprensa no local. A escuta que fiz, foi ouvir as queixas e questionamentos dos mesmos em relação à comunidade de moradia; regras de convivência; postura e as responsabilidades que a sociedade lhes impõe sem a devida oportunidade de atividade produtiva e ressarcimento financeiro. Percebi não haver espaço de escuta para quem está em fase difícil de transição na vida, com desejos não correspondidos ou mal administrados pelos adultos, causa um verdadeiro frisson nos jovens. Desta situação difícil para os atos de infracionais e vandalismos é um tantinho pequeníssimo nas relações pessoais.
De certa forma, procurei encaminhar junto aos jovens e moradores a construção de um movimento de cidadania que sugeri se chamasse MOVIEMENTO PONTO E VERGULA ou outra denominação que construísse de forma coletiva, propondo a comunidade o convite a participar efetivamente o Fórum de Segurança da Restinga com ajuda externa ao bairro sem perder a autonomia política.
Estava preocupado com repercussão do episódio na comunidade local com constatação in loco. Por isso, nesta data contatei com Sr. Bruno Knob, presidente do Conselho Municipal de Segurança colocando-o a par dos fatos acontecidos, colocando-se a disposição para elucidar os fatos. Assim passei a me cercar de apoio aquela situação trazida pelos moradores e acompanhados pela profª Cintia Moser; e a meu ver importante para as relações de educação da comunidade. Achei importante prestigiar o procedimento adotado pela professora e escola no episódio em questão que fez muito sem ter retaguarda necessária para estas ações importante na comunidade.
Ainda, contatei com a comissão de direitos humanos da Assembléia Legislativa, Sr. Jose, informou que seria preciso informar dados pessoais das vítimas de forma presencial para buscar dados pessoais e fatos para constituir processo de responsabilização dos policiais agressores.
Ainda, contatei com o gabinete da dep. Estadual Ana Afonso, com assessor de gabinete, Sr. Ben-hur, solicitei a presença da comissão de direitos Humanos da Assembléia Legislativa, comprometeu-se em retornar para informar quais ajudas no caso em questão.
Ainda, contatei com acessória da Presidente da Câmara de vereadores de P. Alegre, ver. Sofia Cavedon, com a Sra. Nani, onde solicitei a presença da comissão de direitos Humanos da Câmara de Vereadores na oitiva das vítimas do episodio em tela, ficou de retornar para quais ajudas poderiam disponibilizar para a comunidade.
Ainda, recebi retorno do Sr. Bruno Knob, atual pres. Do Conselho Municipal de segurança e cidadania, dando conta do que poderia auxiliar no que havia lhe informado da reunião que aconteria no dia 20/10/2011, às 14 horas na Escola Mario Quintana. Disse-me que havia que havia se informado com a Sra. Patricia do Couto, Coordenadora da Ouvidoria do Estado e que a mesma recomendava os procedimentos adotados pelo cap Tomasi; presente na reunião do Fojuseg/Restinga em 18/10/2011, colocando-se ma disposição para acompanhar o caso e ver outros encaminhamentos. Para o caso que poderia propor na comunidade com tranqüilidade. Diante disso, informei-lhe que não confiava nos encaminhamentos do referido ouvidor e que era necessário mais tempo para amadurecimento do referido ouvidor, por ser o mesmo oriundo de uma instituição repressora com um passado de histórias de autoritarismos, é necessário mais tempo que irão contar para esclarecimentos dos fatos acontecidos sem a comunidade ser ouvida. É relato preliminar dos fatos. Beleza, 19/10/2011
No dia 20/10/2012, aconteceu à reunião da ouvidoria na Escola Maria Quintana, conforme o combinado, sendo ouvidos os jovens em questão, familiares e membros da comunidade nas presenças das pessoas cidadãs acima e até o presente as autoridades fazem “boca siri”, não comentaram mais nada, estão quietos até o momento. E o engraçado é que o faz de conta continua: - os pais fazem de conta que controlam os limites dos filhos, as escolas fazem de conta que transmitem cidadania aos nossos alunos; as comunidades fazem conta que são atendidas em sua necessidade mais urgentes; o transporte faz de conta que atendem com eficiência as comunidades longínquas; a saúde não há filas e consultas disponíveis nos atendimentos próximos de casa; há médicos que atendem sentados, tratando o paciente com um “dois de paus”, sem mínima consideração; o Protejo, além de estar fora da comunidade deveria atender 290 jovens; atende no máximo 80 e não procuram os evadidos do projeto e até agora não vi informações a comunidade dando conta do atendimento; os projetos das mulheres da paz foram interrompidos, onde as mesmas não se organizaram na busca de autonomia, além de receberem um salário merreca para aquelas de fato batalham mesmo pela comunidade, mas há os “papagaios de pirata” que ocupam cargos de confiança ou “projetos mirabolantes” e ludibriam a comunidade. Tudo para acomodar como “dantes no quartel de Abrantes” e nada é feito para evoluir, ou dar sustentação para novas idéias na participação da juventude. Ademais, ficamos assim, assim... Dessa maneira, continuamos acarretando mais e mais dificuldades para organização da comunidade que agora adquire proporções enormes de crescimento populacional e não há surgimento de novas estruturas para atender e qualificar as demandas necessárias à comunidade. No meu entender deveremos ter outro desenho geopolítico para melhor organizar nossas relações de forma permanente nas relações comunitárias.
Em síntese, há bastante coisa que deveria ser preocupação das ditas “lideranças comunitárias” que na verdade estão preocupadas com seu próprio umbigo, que pouco fazem a quase nada fazem a favor de seus semelhantes. Aquele abraço, Beleza

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